RENOVAR E CRESCER

2010
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena".
Fernando Pessoa

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O PREÇO DA MUDANÇA


OS MACAQUINHOS NA JAULA
Mudanças geram medo e sofrimento

“Em um zoológico bem cuidado de uma cidade havia animais comuns: raposas, sagüis, tamanduás, hienas, guarás, araras, tucanos, galinhas d’angolas, pavões, curiós... Um lugar calmo e perfeito para a vida daqueles animais.

Bem no centro daquele paraíso havia uma jaula onde “moravam” cinco macacos. Ali eles podiam ter uma ampla visão do jardim e dos demais animais. A comida e a água eram suficientes e até tinham um cantinho macio onde podiam descansar. Sobrava espaço para as muitas brincadeiras. Em fim um paraíso na Terra! Eles estavam sempre alegres, bem dispostos, com ótimo humor.>

Entretanto, bem no meio da jaula, pesquisadores, colocaram uma escada e, em cima dela, um cacho de bananas. Para os macacos aquela visão era bem atraente: frutas maduras, cheirosas e sedutoras. A todo instante paravam as brincadeiras para olhar para cima. Aquilo, sim, era uma tentação! Eles salivavam, babavam e ensaiavam subir pela escada para tirar uma única banana... Ah! Que tentação... Mas só pensavam... Logo, logo voltavam a rotina de brincadeiras. Todas as vezes que algum deles, furtivamente, começava a subir a escada, os observadores do lado de fora, lançavam jatos de água fria, propositadamente, sobre os outros macacos. Então, o “traidor” era censurado pelo grupo, que gritava para ele não repetir mais aquilo. Afinal, qualquer um que ousasse subir decretava a punição dos demais: jatos de água eram jogados sobre os que estavam em baixo.Porem ninguém naquela jaula se arriscava a pegar uma banana. Com o tempo, nenhum deles subia mais a escada, embora a tentação pelas bananas fosse grande. Aquele que fosse apanhado na tentativa terminava apanhando dos outros.

Depois de algum tempo, um dos macacos foi substituído por um novato. Assim que ele chegou, lançou-se escada acima. Resultado: levou um monte de cascudos dos demais e nunca mais tentou subir.

Passado algum tempo, substituíram outro veterano por outro novato, que também tentou subir a escada e apanhou dos demais, inclusive do que havia chegado um pouco antes dele.

Acabaram substituindo cinco veteranos por cinco novatos, e nenhum deles subia a escada. Depois de muita especulação, muito sutilmente, um dos novatos perguntou:
- Ei, amigos, porque não podemos subir pela escada e pegar as bananas?

Todos olharam surpresos para ele e responderam quase em uníssono: - Nós não sabemos, mas aqui sempre foi assim: se subir apanha!” (1)

Duarte, Noélio. O incrível poder da motivação. São Paulo; 2007; Ed. Hagnos

O PREÇO DA MUDANÇA
Todos sabemos o quanto é difícil e penoso mudar hábitos e comportamentos. Desde criança somos condicionados por normas e crenças que não questionamos. Aceitamos passivamente, “pois assim nos ensinaram”, e assim crescemos, sem desenvolvermos o dom que Deus nos deu: a criatividade.

Nos acomodamos com o mingauzinho do dia a dia e não buscamos um alimento mais sólido, afinal de contas vai gerar o trabalho da mastigação, vai cansar. Enquanto isso assistimos as transformações que os mais espertos nos impões e como verdadeiras ovelhinhas vamos em direção ao matadouro, para sermos esfolados e usados por eles, para que galguem cada vez mais a escada do sucesso e poder.

Até quando, por comodismo e medo vamos abortar nossa criatividade e vamos, como vítimas, ficar lamentando nossos infortúnios?

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